Bruce Dean Willis

is Professor of Spanish and Comparative Literature at The University of Tulsa. His research and publications focus on diverse aspects of poetry and performance, and expressions of Indigenous and African cultures, in Latin American literature, particularly Brazil, Chile, and Mexico.

TIME FOR CHOCOLATE is available for purchase through One Act Play Depot! A brief description:

An intoxicating evening of music, poetry, and chocolate... in pre-conquest Mexico!
Based on a fifteenth-century dialogue among nobles schooled in rhetoric and philosophy, the play pits father against son in a war of words over the power and beauty of artistic expression.

Friday, June 20, 2014

Manaus entre Emblemas e Espetáculos

A cidade de Manaus cresce além das expectativas. Definitivamente os limites da cidade na imaginação do mundo transbordam o que seria só o turismo da selva. Sem dúvida os turistas da Copa percebem que é uma cidade grande--grande mesmo--e não o que talvez pensavam: "uma aldéia no meio da Amazônia." Os governos municipal e do estado agendaram um número récorde de eventos culturais durante a Copa, e a segurança e receptividade da cidade têm sido louvadas. Tanto foi assim que, após serem realizados apenas dois dos quatro jogos programados, a cidade de Manaus ganhou o título de "melhor cidade sede da Copa."

http://www.silascamara.com.br/silas_camara/not_completa.php?cod=218
O desenho da Arena da Amazônia faz notícia pelos toques de cultura local e de sustentabilidade: a forma de cesto de palha, a função da armazenagem da chuva, o uso da energia solar, o reaproveitamento de materiais do antigo estádio, etc. Contudo fica claro que o preço enorme da construção e o trânsito piorado causaram polêmica, entanto os três operários que morreram por acidentes durante a construção foram lamentados e martirizados.

http://o.canada.com/sports/soccer/world-cup/world-cup-venue-arena-da-Amazonia
O que acho também relevante da Arena da Amazônia é a relação que ela tem com outra construção emblemática de Manaus: o Teatro Amazonas. Estes dois prédios, construidos para a promoção de espetáculos e para a recepção de visitantes estrangeiros (e brasileiros), agora servem como ícones da cidade. O primeiro do século XIX e o segundo do século XXI; o primeiro com capacidade de 685 pessoas e o segundo de 42.000; o primeiro com palco e o segundo com grama. O primeiro foi levantado como um monumento ao Velho Continente no coração no Novo Mundo; o segundo foi desenhado para refletir formas e valores autóctones (o cesto de palha, a preservação ambiental). O Teatro Amazonas até funcionou como cortina de fundo para a apresentação do cartaz oficial de Manaus como cidade sede, fazendo desse jeito um elo entre passado e futuro.

http://m.fifa.com/worldcup/photos/galleries/y=2012/m=11/gallery=the-host-cities-the-2014-fifa-world-cup-braziltm-unveil-its-official-pos-1954609.html
Apoio e concordo com os desejos da grande e perseverante população manauara: que a nova Arena sirva para muitos eventos além da Copa--concertos, jogos, espetáculos--ultrapassando o objetivo literal do "para inglês (vs. italiano!) ver" para ser uma jóia sustentável mesmo.

Tuesday, June 17, 2014

BRAZIL vs. MEXICO


There's a lot of me wrapped up in that headline, in many ways! What a great game it was today, one of the most exciting draws you could imagine in what was seen nonetheless as a victory for Mexico. Professionally, I've published more about Brazil than about Mexico. But I've taught more Spanish in my Mexican accent than Portuguese in my Brazilian one. If I were for some reason confined to either of those countries for the rest of my life, I would not care - I would be pleased, and I would feel at home. Such rich cultures, such variety. They are the two poles of what it means for me to be a Latin Americanist.




Because of their sizes, populations, and economies, Brazil and Mexico are the Latin American giants. But more than this, they are the giants of the soccer world. How can this be, if Brazil has won five World Cup championships (the record) while Mexico--though almost always a strong team and one of only a few nations to have hosted the World Cup itself twice--has not yet made it to the Round of Eight? It is because they have the largest populations in the world of soccer fandom. To start with the obvious, we can eliminate the global demographic colossi China, India, and Indonesia, which don't have World Cup-qualifying teams, nor do they seem to have the fan base for them. But what about Argentina? It's also an incredibly soccer-crazed nation with a large territory, yet its population is only slightly more than a third of Mexico's. In the Spanish-speaking world, Colombia and Spain have larger populations than Argentina's, but the two populations together are still shy of Mexico's.

Among the teams at this year's World Cup, it's true that the US, Russia, Nigeria and Japan all have populations greater than Mexico's (but--except the US-- lesser than Brazil's). Still, I would contend that the uniformity of soccer passion across practically all sectors of Mexican society (and including millions of Mexicans in the US) means that the nation as a whole is much more invested in its team than are the Americans, the Russians, the Nigerians, or the Japanese.

What this means is that the particular match BRAZIL vs. MEXICO holds the greatest possible combined national interest among the citizens of the countries whose teams are playing. No wonder it was an exciting game. It probably attracted the largest TV audience of the Group phase matches. Perhaps the teams will meet yet again before this World Cup is over!