Monday, December 28, 2009
Panamanian Lovers of Paraguayan Literature
The Panamanian Lovers of Paraguayan Literature (PLPL) subsection of the Latin American Letters Lovers (LALL) MLA discussion group will host its annual meeting this evening from 7:00 - 2:00 in the Liberty Room of the Philly Hilton. This year's topic is the potential dissolution/synthesis/aporia/apotheosis of our group: the works of Panamanian-Paraguayan journalist and fiction writer Stephanie Moscoso Roa, followed by the midnight screening of her documentary, P-Text. Mate mojitos may be served. MLA interview gossip will be tolerated. Minutes will not be taken. Attendance: MANDATORY!
Monday, December 21, 2009
quiabo
ib
roso
hexá
gono
presente às Américas
Monday, December 14, 2009
Minipastorela
Pastor 1 (Bartolo): Resisto reconocer la festejada inevitabilidad religiosa.
Pastora 1 (Gila): ¿Quién te crees? Todos somos relativistas.
Angel 1 (Gabriel) (cantando): Adeste, fideles. ¡Gloria in excelsis deo!
Angel 2 (Miguel): ¡Acudid a Belén! Veréis a Dios.
Demonio 1 (Lúcifer): ¡No acudan! La distancia da hueva.
Demonio 2 (Asmodeo) (bailando lascivamente): ¡Gula! ¡Lujuria! ¡Envidia! ¡Soberbia! ¡Ira! ¡Avaricia!
Ermitaño: ¡Rechacemos Satanás! Sigamos el sagrado camino.
Pastora 2 (Gilberta): ¡Andando! Hoy no circula mi bocho.
José: Bienvenidos. ¿No traen tacos al pastor?
Pastor 2 (Bato): Cómo, si ¡somos los meros romeritos!
María (cantando): ¡Reciban la gracia del divino verbo!
Telón.
Digo: Telita
Friday, December 4, 2009
El cocodrilo cacaotero
Monday, November 30, 2009
Oxum Pinta a Arara
Com as penas douradas e azuis, a arara ostentava as cores prediletas de Oxum, a orixá da beleza e das águas doces. Por isso era o pássaro preferido dela. Além disso, aquele primo dos papagaios adorava construir ninhos em buracos seguros perto das cachoeiras, fenômenos naturais sagrados da orixá. Muitas eram as tardes nas que a deusa tomava banho na espuma de algum salto d'água enquanto observava o ir e vir das coloridas e barulhentas araras. Oxum as saudava com risos de alegria. Voavam ao redor das redondezas fluidas dela, suas curvas corporais parecidas às correntes dos rios, e ela brincava com o espelho, fazendo jogos de luz com os raios do sol refletidos entre as folhas das árvores. As vezes ela mergulhava para escolher alguns seixos, objetos também sagrados dela, e os jogava no ar para as araras os pegarem no bico, em pleno vôo. Depois Oxum convertia os seixos apanhados em colares e cintas para se enfeitar o colo e os quadris.
Certa filha de Oxum tinha se casado com Oxalá, o orixá principal. Era uma de três esposas dele, e as outras duas sentiam inveja dela. Prepararam um ungüento vermelho que colocaram na cadeira dela, fazendo que ela quebrasse dessa maneira um tabu de Oxalá, aparecendo diante dele ensangüentada.
Envergonhada, ela procurou a mãe, Oxum. Então Oxum despiu-se e despiu a filha. Entraram em um lago, deixando fluir o sangue menstrual da filha, que fazia uma mancha vermelha sobre a face da água. Oxum chamou as araras. Elas vieram e voavam perto dela enquanto a orixá disse, "Vou pintar vocês com este o sangue da minha filha, o sangue que significa a fertilidade feminina, o sangue que obedece a regra da lua grávida e da maré cheia. Eis o sangue que pinta o ciclo do tempo e d'água, o ciclo reprodutivo traçado no círculo eterno do seixo, na meiga redondez do seio materno. Vocês ficarão vermelhas, com traços do dourado e azul originais, para dar asas à fecunda criatividade em todas as formas."
Assim dizendo salpicou as caudas e as cabeças dos pássaros preferidos, que extendiam suas penas para maximizar a absorção da cor, dando grasnidos de gozo. Ficaram todos de um vermelho intenso que realçava o azul e o dourado reservados às asas. Em celebração, as araras voaram em formação sobre os verdes das copas das árvores, sobre o branco das nuvens e o azul-celeste do céu, marcando tudo com faixas de fogo ensangüentado. Oxum viu com satisfação o espetáculo, tanto no ar quanto refletido na água.
Depois Oxalá soube do engano das duas esposas, e da transformação do sangue que fizera Oxum. Proclamou então que as penas vermelhas da arara seriam objetos e enfeites sagrados dele, e recebeu novamente a filha de Oxum como esposa.
Até o dia de hoje, algumas pessoas, às vezes, profirem a tolice de que as mulheres devem sentir vergonha do período mensal. Porém as mulheres sábias, e os homens sábios também, se lembram da origem das penas vermelhas da arara, e sentem, com Oxum, o orgulho da capacidade procriadora das mulheres e da criatividade geral.
Tuesday, November 17, 2009
Al concierto con Cortázar
El abismo cómico entre las serias expectativas del público y la realidad banal del recital abre este espacio de 'desconcierto,' una profunidazación del aspecto temporal, inevitable como dimensión artística en la música tanto como en la literatura. Semejante es la reacción del narrador incauto en "La banda," ante un concierto insólito y sin previo aviso, de una banda de mujeres, donde unas pocas de ellas tocan sus instrumentos de veras (y mal), mientras que la mayoría tan sólo juguetean con los instrumentos.
Claro que la simultaneidad de condiciones contradictorias, o aun estados opuestos y ostensiblemente irreconciliables, es una marca registrada de la narrativa del maestro argentino.Tal vez el mayor 'desconcierto' sea el que emerge, no sin presagio pero sí con una fuerza sorpresiva, al final del concierto en "Las ménades." El narrador esnob, que no entiende ni disculpa el desenfrenado entusiasmo de los demás, paulatinamente se da cuenta de lo que está presenciando. En medio de un párrafo largo describiendo el final de la Quinta sinfonía de Beethoven, que remata el concierto:
Los gritos se multiplican, acompañados por movimientos bruscos de varios entre las plateas, hasta que al tocar los útimos acordes, el director y los músicos son atacados por un público abandonado al frenesí orgiástico del título (las ménades eran las seguidoras de Dioniso que se descontrolaban en ritos violentos). El narrador / testigo, que nos provoca por lo mucho que deja sin decir, al salir por fin del teatro se topa con la que parece ser la jefa de las ménades:
Con esa repetición muy adrede de "se pasaba la lengua por los labios" termina el cuento, y los lectores quedamos intrigados, perplejos, maravillados ante el desatado poder emotivo de ese movimiento a través del tiempo que es la música, y también la narrativa.
Wednesday, November 11, 2009
Continent of Corn
We know from paleobotany that corn has been undergoing hybridization during thousands of years of cultivation in the Americas. Indigenous Americans discovered the process of nixtamalization, in which corn is mixed with lime (or ash) to allow for the more nutritious digestion of the niacin in corn. The word comes from Náhuatl, and has even been documented, in its form of "nixtamaleros," as an insult implying indigenous ancestry (and thus corn tortillas), wielded by those northern Mexicans who prefer wheat tortillas!
Today the US produces approximately half of the world's corn, and Brazil and Mexico are also big producers. Experiments in hybridization continue, albeit controversially: to protect the ancestral stock, the Mexican government had resisted, until just a few months ago, the import of genetically modified corn. Corn rivals sugarcane not only in the production of glucose-based products such as corn syrup (ubiquitous and insidious in US products) but also in ethanol. Recent interest in ethanol production from corn in the US and Mexico spiked the price of corn and damaged Mexican production practices. But it is more efficient to produce ethanol as an alternative fuel from sugarcane than it is from corn. This gives leading ethanol producer Brazil an advantage based on the extent of arable land in its tropical climate. A joint US-Brazil economic plan to stimulate ethanol production from sugar cane in Caribbean countries prompted the Venezuelan government, which has too much to lose in potential petroleum sales, to complain about a disguised neocolonization of the islands.
In Spanish, maíz (or elote or choclo, etc.) and in Portuguese, milho, corn is justly celebrated by quintessential Latin American writers Gabriela Mistral and Miguel Angel Asturias, both Nobel laureates. The Chilean Mistral equates corn with its Mexican homeland, where she lived as an influential educator, in her poem "El maíz": "El santo maíz sube / en un ímpetu verde, / y dormido se llena / de tórtolas ardientes [...] Y México se acaba / donde la milpa muere." The Guatemalan Asturias, in Hombres de maíz, constructs a novel fluctuating between the Maya stories and mores he learned from his grandmother, and the surrealist techniques he learned in Paris while studying at the Sorbonne.
Asturias's title refers to the pre-conquest Quiché Maya compendium of knowledge known as Popul Vuh, which holds that the gods, after several failed attempts, finally created humans from corn. The hair-like tassels, the teeth-like kernels, and the milky insides of the kernels likened to breastmilk or semen, are a few of the most salient similes in the Mesoamerican worldview's linkage of corn to the substance of human life. A custom observed across several Maya groups is the burial of a newborn's placenta in the milpa (cornfield), a symbolic return to the origin of life in the Americas.
Wednesday, November 4, 2009
O Veleiro
A cantilevered confection of wood, stone, brick
and air,
O Veleiro Bed & Breakfast
floats on a sea of mist and greenery
above the Marvellous City.
The windows of O Veleiro
are meeting places for marmosets,
balconies for bossa nova serenades,
look-outs over luscious landscapes,
portals of light
that invite and incite
the well-fed, well-rested, and casually fortunate guests
to participate with the cariocas
in the active creation of another beautiful day.
On most such days,
when the conjugation of light and latitude
aligns a certain breeze along the Tropic of Capricorn,
O Veleiro / The Sailboat lifts from its moorings,
hoists its hammocks as the most laidback of sails,
and disembarks from its hillside dock,
setting forth from the open arms of the massive Cristo Redentor
to navigate Botafogo like a float in Carnaval,
and beyond, over beaches,
through the Baia de Guanabara,
to pull alongside the cablecar park
atop Sugarloaf Mountain
as a gift of pleasant surprise
from Rio
on and out to the wistful world.
Thursday, October 29, 2009
La Calavera Nueva del Emperador
Saturday, October 24, 2009
Exvotos
No: lienzo, tambor, barro, página.
Todo a la vista:
Los ojos iluminan lo que los oídos vociferan,
pero los párpados me apantallan los sueños
que las cejas solapan.
Sólo los delata
la brisa entre las pestañas.
Los labios les dan alas a las
palabras que pasan por la malla
de mis dientes.
La nariz y la lengua trabajan enyugadas
en producir sabor y saber.
Me late que el pecho
me soporta hombros, cuello y cabeza,
y el peso de toda esa infraestructura
hace brotar:
dos pezones.
El codo me extiende la generosidad,
el brazo me echa una mano,
las costillas me cuentan las cosquillas,
las rodillas me hacen cuclillas,
cada pierna me da pie.
El sexo me da dónde agarrar—
(y las pompas dónde asentar)
—las ideas.
El ombligo me sujeta cual tachuela
cuando estiro las extremidades
a la vitruviana,
las vísceras golpeando tatúes
sorprendentemente irregulares
desde adentro,
mientras las palmas sobre la panza
imponen varios ritmos
complicados pero precisos
desde afuera.
Los dedos son para abrir senderos
entre los cabellos,
sensores del cerebro,
y las uñas para trazarme los cauces
subcutáneos
de la sangre.
De tripas corazón y de lágrimas pulmón
pero qué hay de mí sin la piel
que me abriga los músculos y los huesos,
la piel que me delimita y me delinea
de lo no-yo;
me incorporo,
puedo solo
expresarme de las más diversas maneras,
así, articulado
y así, agradecido
como me encuentro y me palpo este día de hoy.
Cuerpo, ¿jaula del alma?
No: lienzo, tambor, barro, página.
Monday, October 19, 2009
Does the Fruit Stay Forever on the Branch?
As the sapling grows,
as its shoots seek the face of the sun,
its growth is a flowing, like a fountain, like a spring,
with the waters of the earth, with the life of the earth.
And as the sun follows the rain,
so does the fruit spring from the flower,
from its vibrant emanations,
from its fragrant exhalations.
Like unto this growth, the youth who stretches and fills,
who seeks the face of the sun,
whose leaps and dives give grace uprooted to the yearnings of the sapling,
will in his own way, in her own way,
bear the fruit of his acts, bear the flower of her breath,
springing from the nourishment of the earth.
Does the fruit stay forever on the branch?
The fruit must be consumed when it is ripe.
Do the flowers stay forever on the tongue?
The flowers must be sung when they're in bloom.
In the rhythm of our songs, of our mouths and of our hands,
we build on the rhythms of the flower and of the fruit,
of the earth and of the sky,
of the jaguar and of the eagle.
Does the fruit stay forever on the branch?
The fruit must be consumed when it is ripe.
Do the flowers stay forever on the tongue?
The flowers must be sung when they're in bloom.
Thursday, October 15, 2009
Choque Corporal
tropicais
sadios e sarados e dourados
de tanto caminhar e tanta malhação e tanto sol,
e tanta boa fruta fresca e tanto bom fruto do mar,
subir um avião,
descer em Dallas
e começar a ver
gordura pastosa desabafada e desparramada pelos assentos da sala de espera do estéril aeroporto cinzento,
e ouvir 'bem-vindo,' aliás,
é um desengano
de tamanho XXXL.
Friday, October 9, 2009
They Came from Outer Spain
Tuesday, October 6, 2009
The Tremor
to make class on time,
I thought it was me.
I thought it was my body shaking my head,
that I was going to faint in hunger.
But then I heard:
"Is your chair moving too?"
And at my affirmation,
we both knew it was a temblor,
not knowing what a temblor is until that moment.
No shaking, no bouncing--just rocking,
as if the earth,
that most seemingly solid substance,
were suddenly the sea,
and my friend and I, seated in our desks,
riders of rowboats rolled gently on the waves.
It was over in a few seconds,
but our astonishment kept growing
like the ripples of a splash in a pond.
Tuesday, September 29, 2009
os búzios
os olhos dos búzios verão o futuro
abertos fechados catados jogados
os búzios dirão o caminho a seguir
jogados catados fechados abertos
repare os olhos no mapa dos búzios
fechados abertos jogados catados
conselhos dos búzios pra quem quer ouvir
Ifá Ifá Ifá e Exu
sem eles não vai ter conselho nenhum
Ifá Ifá Exu e Ifá
quem escute o conselho o futuro verá
verá verá ver há de ver
mensagens dos búzios verá quem puder
verá
verá
Friday, September 25, 2009
Los Dorados
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Monday, September 21, 2009
Misol-Ha
The churning grows.
The current pulls inexorably,
advancing, outpacing
itself in its desire not
to plunge, but to transcend:
because in plummeting it stretches
into the air and becomes
a leap
of vapor
shrouding its escape with mist
and prisms.
Step through, step through,
and see that it's you:
Plunge hard,
Dip skinny,
Cascade, you are one,
Droplets, you are many.
You cannot help but smack against
the boulders below
and in that pummeling kiss
you are released
you do release
and the spray
--it's you--
you evaporate,
rise, bathing the sunshine,
tickling the foliage,
you rise to fall again
so many times
that you become a cycle,
a whirling,
the churning that you are.
Thursday, September 17, 2009
El huapanguero olmeca
Para algunos músicos, semejantes sueños hubieran sido motivo de profunda preocupación, siendo como es la música el arte temporal por excelencia, y por ende la antítesis de aquellas estatuillas milenarias. Pero Rudecindo acogió las visiones con la misma alegría antigua, huasteca y jarocha, que relucía en la mayoría de las caritas sonrientes.
Entonces no hubo remedio. Rudecindo entró en la práctica de agarrar su jarana al despertarse, y se dejaba llevar por los recuerdos de los ojillos almendrados y las sonrisas de satisfacción, que de alguna manera le dictaban secuencias de notas y tonos, subiendo, bajando, alargándose en algún gesto particularmente jocoso. Se dio cuenta de que, lejos de ser un estorbo, sus sueños le ayudaban a alcanzar una fertilidad y un ingenio sin precedentes en su experiencia como compositor. Sólo le faltaba enlazar lo que oía en ritmos y acordes mejor acoplados.
Mayor aun fue su dicha al descubrir que con una pequeña pero cargada dosis de café matutino--café recién cosechado de Coatepec o de sus alrededores, y recién tostado y recién molido--había encontrado el catalizador perfecto, y netamente veracruzano, para estimular su proceso creativo. Con el café, parecía retener más nítidos los rostros felices de su inspiración. Pero aun así no lograba tejer los fragmentos melódicos que se le surgían.
Por fin, en una noche de lluvias en que el frío inesperado de un vendaval le otorgó a Rudecindo un sueño más profundo que el normal, las vio moverse, continuamente, de cuerpo entero. Ahora sí, en vez de pararse torpemente entre estatuilla y estatuilla, como los diapositivos de antaño, las figuras seguían moviéndose, todo corrido, girándose y saltando, bailando, inclusive, sobre la tarima tradicional del huapango, sin dejar de ser manifestaciones de barro de la cultura madre mesoamericana.
Entre truenos y aguacero, se escuchaba la melodía artesanal que fluía, fecunda y pulida, de la voz y la jarana del huapanguero. Y con las iluminaciones instantáneas de los relámpagos, se veía la figura de Rudecindo, de gestos y muecas arrestados, renovando la arqueológica alegría jarocha en las altas horas del amanecer.
Thursday, August 27, 2009
Iconos de la geografía latinoamericana
México pirámide por su simbólica presencia cultural mesoamericana; semejanza topográfica al país en relieve / cornucopia por su semejanza al mapa bidimensional; símbolo de la abundancia del país (en varios sentidos)
Centroamérica volcán por la presencia volcánica en casi todas las naciones del istmo / plátano por la forma del istmo y el papel protagónico de su cultivo en la zona
Cuba lagarto por su forma en el mapa, basado en el poema de Nicolás Guillén con su verso del "largo lagarto verde"
Haití, República Dominicana puños en oposición por su forma en el mapa, compartiendo la isla de La Española, y por su historia de agresiones mutuas
Puerto Rico cofre de tesoro por la riqueza implícita en su nombre y por su forma casi rectangular
Venezuela corona por ocupar la corona de Sudamérica en el mapa; por la corona de estrellas en su bandera; por la "industria" del certamen Miss Universo (6 ganadoras desde 1971)
Colombia espiral por su forma en el mapa; por recordar las imágenes de novelas colombianas La vorágine y Cien años de soledad (la tormenta al final)
Ecuador bola de helado por el frío de las alturas andinas, derritiéndose hacia el este con el declive hacia el calor de la selva amazónica, sugiriendo la falta del cono que acompaña el helado, que sería un territorio de forma cónica hacia el este, fuera de su territorio actual, que Ecuador reclamaba
Perú cabeza de cóndor por su parecido en el mapa (con su pico hacia el noreste) y por representar de esa manera uno de los máximos símbolos espirituales de varias culturas andinas, incluyendo a los incas
Bolivia corazón por su ubicación central y la expresión popular, "corazón de Sudamérica"
Chile termómetro por su semejanza bidimensional; porque la gama de sus climas refleja los cambios en el mercurio, desde el frío de la zona sureña hasta el calor del desierto de Atacama en el norte; por ser El Mercurio el nombre del diario principal de la nación
Paraguay cancha de fútbol por la popularidad del deporte y por asemejar el país los dos lados, divididos por el Río Paraguay, de una cancha de futból en un momento de acción en el lado oriental, donde está la gran mayoría de la población
Argentina bombacha el pantalón suelto típico de los gauchos, por su forma en el mapa y por representar el gaucho, como del célebre poema Martín Fierro, símbolo de lo argentino
Uruguay cuña de queso por su creación como estado-tapón literal entre Brasil y Argentina; por evocar la gran población de ganado
Brasil piraña por su semejanza a la imagen cuando visto desde el norte en el mapa; por evocar el acto de devorar, acto clave simbólico en el concepto artístico de Oswald de Andrade, la antropofagia / amuleto por sugerir la forma de un muiraquitã amazónico o una figa afro-brasileña
Tuesday, August 18, 2009
Xalapeños Ilustres
This is a silva (verses of seven or eleven syllables at the poet's discretion) about one of the main thoroughfares in Xalapa, a city of fond memories for me.
Los colores tenues se desempañan
en el amanecer,
y a lo lejos se empieza a ver el tope
del Cofre de Perote
cual yunque entre vapores.
Si quisiera, me detendría aquí,
peatón solitario,
con el Callejón de Jesús Te Ampare,
cauce abierto, cuesta abajo, a mis pies,
relámpago de piedra,
resbaladilla cavada de niebla,
la tarjeta postal
de tonos coloridos
de un México que ya no se nos fue.
Prosigo más allá,
hacia alguna tienda de artesanías,
con unas figurillas de cerámica
que resplandecen desde las vitrinas,
sarapes, piezas de ónix,
canastas, títeres y cinturones.
Más abajo, abundan las librerías,
voces de la Atenas Veracruzana,
sus conversaciones empaginadas,
xilografías y fotografías,
entre estantes y cajas.
La calle se desemboca en el centro,
fondas, tiendas, cafés,
y veo, ahora sí,
el destino y nombre de esta avenida:
caminando por aquí y por allá,
solemnes, festejeros, cotidianos,
los ilustres oriundos
(algunos más que otros)
de la alta capital de Veracruz.
Friday, August 14, 2009
Mi corazón deshecho
Esta tarde, mi bien, cuando te hablaba,
como en tu rostro y tus acciones vía
que con palabras no te persuadía,
que el corazón me vieses deseaba;
y Amor, que mis intentos ayudaba,
venció lo que imposible parecía:
pues entre el llanto, que el dolor vertía,
el corazón deshecho destilaba.
Baste ya de rigores, mi bien, baste;
no te atormenten más celos tiranos,
ni el vil recelo te quietud contraste
con sombras necias, con indicios vanos,
pues ya en líqudo humor viste y tocaste
mi corazón deshecho entre tus manos.
Tuesday, August 11, 2009
Como Cultivar a Malícia
acontece o habitual:
a chatice.
A gente precisa de sacodir,
um pouco
ou mesmo de jeito descomunal,
a previsível visita do sorriso.
Entra o mistério, o comentário enigmático,
e suas conseqüências:
a fraca fe,
a indisposição malsã,
o férreo desejo de ferir
com os gestos, com as palavras.
E depóis, só depóis,
a indiferença.
Tomara que o caminho de volta
seja tão fácil
quanto à chegada
na malícia.
Tuesday, August 4, 2009
Depoimento da Iara
This brief narrative sprang from a dream. The iara, a mermaid-like figure in Brazilian folklore, has been summoned to the precinct...
Entrou no meu escritório se arrastando pelas mãos, e trepou na mesa com dificuldade para se sentar. Não deixei me perturbar pela nudez natural dela: assim é a imagem arquetípica por ela mantida. Só senti um pouco de lástima porque não pôde acomodar a cauda na rigidez da cadeirinha de metal. As duas pontas da cauda pingavam água pelo chão.
Ofereci um cafezinho e não aceitou.
“Não vou falar,” disse ela, e sua voz foi uma e foi múltipla. “Vou cantar,” acrescentou, como quem emana melodias.
“Tanto faz,” respondi.
Principiou cantando. A voz não saia da boca dela, ou não somente da boca, saia também dos profundos olhos verdeazuis; dos cabelos longos verdeamarelos, desarrumados e agitados; dos mamilos, concêntricos nos seios fartos; das unhas dos dedos extendidos sobre a mesa.
O canto começou meigo. Pude entender, sem compreender totalmente o idioma líquido-musical, alguma mensagem tranqüila mas movimentada, como surpreendida de aparecer à luz do sol. Porém cresceu em volume, e entanto descia a voz dela ao fundo náufrago, toda ela se enchia de luminosidade, os olhos transformados em faróis fosforescentes; os cabelos flotando no ar; os seios, cheios da maré, se derramando nos bicos erigidos; as ancas esquivas gingando um vaivém náutico.
Eu, não falta dizer, fiquei transfigurado. De supetão entendi a paciência milenária do jacaré, palpei a força sinuosa da cobra pelas ondas do Amazonas, percebi a repentina coreografia dentuda das piranhas. Senti que me afogava numa iluminação aquática, hipnotizado pela voz dos cabelos dos olhos dos seios dos lábios dos braços fluidos da iara, que foi uma, como seréia, e legião, como deusa.
Senti uma volúpia tal...
Ah, mas quando ela alegou que quem seqüestrou o rapaz foi o boto, achei uma mentirinha ridícula, sem graça.
Tirei as algemas da gaveta.
Alarmada, ficou calada e produziu um muiraquitã do tamanho do meu punho, pendurado num colar de couro. Tentou colocá-lo no meu peito.
“Não aceito subornos,” falei.
E o amuleto desfez-se num sapo que pulou da mesa. Mas quando tocou o chão, se converteu no rapaz seqüestrado.
Agora a iara, esquálida e pálida, ficou triste, desajeitada.
O rapaz dizia que não queria abandoná-la, que queria morar com ela no Encante de noite, e com os pais dele de dia.
Eu, que sou sobrinho do saci, sei dessas coisas. Então permiti que saissem sem processos e sem multas.
E me fui à casa, assobiando os tênues ecos lembrados do canto da iara.
Friday, July 31, 2009
Tall Raspberry Mocha, Please
Monday, July 27, 2009
Romance del farmacéutico andante
Llegaba al puente de hierro
el farmacéutico andante—
enderezador de tuertos,
surtidor de mil jarabes.
De un pueblo lejano vino
llevando su único traje
y en su bolsa de remedios,
vendas, frascos, hierbas, sales.
Hacía generaciones
que había aprendido su arte,
desdibujando las fiebres
y esponjando los calambres.
Ya había cortado muchos
cordones umbilicales,
cada uno un regalo tierno.
¡Cómo lo amaban las madres!
El sabio siempre asistía
en la hora de las verdades.
Y siempre les recetaba
lo mismo, sin contrariarse:
gotas de agua en la cabeza,
bien dejen secarla el aire,
para su inocencia calva;
y para la piel tan suave,
leche de madre, seis meses,
porque su color agarre.
Y así decía a los ciegos
llorar con té de aguacate,
y besarse con canela
sugería a los amantes.
Llegaba al puente de hierro
el farmacéutico andante—
estrenando canas ahora
y jaula de costillares.
Pero apenas cruza el puente,
cual hielo duro le cae
la mezquindad de las sombras.
Su bolsa en el suelo yace.
Lo golpean lo desnudan
unos gritos de azabache.
Todo remedio le quitan.
Todo abuso y daño le hacen.
Lanzan vendas, gasas, yesos
al río negro de esmalte,
donde se revientan peces
secos, sucios, jadeantes.
Se esfuman en humo y bruma
las hierbas medicinales,
cenizas que cicatrizan
los pulmones y las calles.
Rompen los frascos de vidrio,
jarabes y alcoholes salen,
los que abusan el cerebro
charcos en la acera lamen.
Roban polvos y pomadas
viles narcotraficantes.
Se llevan los bisturíes
y pagan con monedas de sangre
y pervierten los signos alquímicos en
grafiti
y tuercen las palabras, las quiebran, las dejan
a perder a
pudrir
y violan la sagrada entereza desnuda del cuerpo
sin misericordia y
sin consciencia
siquiera
nada
De la Farmacia de Dios
lo echaron en el umbral.
Sufrió la muerte de quien
vislumbró la luz final.